
Durante boa parte da década de 2010, o Caio Apache Vip II encarroçado sobre o chassi Mercedes-Benz OF-1730 fez parte da paisagem urbana de Belo Horizonte (MG). Combinando desempenho robusto, design funcional e bom espaço interno, o modelo atendeu diversas linhas municipais da capital mineira, marcando presença principalmente em corredores de grande demanda.
Sobre o modelo:
Compatível com: Fase 2
Tamanho: ~145MB – Leve, funciona na maioria dos celulares
Opções:
Créditos Gerais:
Modelo 3D: GMLS 3D
Edição e Conversão: RJSkins e GMLS 3D
Painel de Instrumentos Mercedes-Benz:Caio Vespasiano
Sons: Matheusinh Gamer
Chassi/Rodas: Altermann Design 3D
Peças internas: RKC
Skins: LW Skinz MG, Vinícius Ferreira
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Esse conjunto foi uma aposta de empresas locais que buscavam aliar força mecânica, durabilidade e conforto. E, de fato, o Apache Vip II com o OF-1730 entregou um desempenho sólido e confiável no exigente relevo da cidade.
Visual robusto e harmônico com a identidade da capital
O design do Apache Vip II apresenta formas simples e funcionais, com linhas retas e uma frente limpa. Os faróis retangulares integrados à grade preta conferem ao veículo uma aparência firme, que se encaixava bem ao padrão visual adotado em Belo Horizonte naquele período.
A pintura seguia o tradicional padrão de cores da capital mineira, com faixas laterais em verde, azul ou laranja, dependendo da regionalidade da linha atendida. Esse layout contribuía para a identificação rápida pelos passageiros, além de reforçar a padronização entre as empresas do sistema BHTRANS.
A carroceria de porte médio-grande, com três portas e janelas amplas, favorecia a ventilação natural e proporcionava boa iluminação no interior, mesmo em dias nublados.
Desempenho urbano com potência de sobra
O chassi Mercedes-Benz OF-1730 entregava 306 cavalos de potência, o que o tornava um dos mais fortes em operação urbana no país à época. Essa motorização era especialmente útil em trajetos com subidas longas, como nas regiões de Nova Lima, Barreiro ou Alto Vera Cruz.
Com motor eletrônico de seis cilindros e sistema de injeção moderna, o ônibus respondia bem tanto nas arrancadas quanto nas retomadas. Isso era crucial nos corredores de ônibus mais movimentados, como Cristiano Machado, Antônio Carlos e Pedro II.
Além disso, o modelo mantinha um consumo de combustível razoável para a categoria e apresentava manutenção relativamente simples, o que agradava às empresas operadoras.
Interior funcional e voltado à fluidez do embarque
Por dentro, o Apache Vip II trazia o padrão de acabamento básico, porém resistente, ideal para o transporte urbano de massa. Os bancos de plástico injetado em cores neutras garantiam facilidade de limpeza, enquanto o piso antiderrapante aumentava a segurança dos passageiros.
O salão interno era bem distribuído, com boa largura de corredores e espaço livre nas áreas centrais. O embarque acontecia pela porta dianteira, com catraca próxima, e o desembarque era feito pelas portas do meio e traseira, otimizando o fluxo durante os horários de pico.
A acessibilidade também estava presente. O modelo contava com elevador veicular instalado na porta central, facilitando o acesso de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.
Um ônibus que cumpriu bem seu papel
Durante os anos em que esteve em operação pelas ruas de Belo Horizonte, o Caio Apache Vip II OF-1730 mostrou-se uma escolha acertada para linhas com alto fluxo e trajetos desafiadores. Ele combinava potência, durabilidade e simplicidade construtiva, oferecendo às empresas um veículo confiável para o dia a dia.
Hoje, embora muitos desses modelos já tenham sido aposentados da frota ativa, eles ainda são lembrados pelos passageiros e entusiastas do transporte urbano. O ronco forte do motor, a carroceria retangular e a pintura padronizada marcaram uma geração e ajudaram a construir a identidade visual e operacional do transporte coletivo belo-horizontino.